terça-feira, 17 de novembro de 2015

Função da Publicidade no Sistema de Comunicação

A palavra Publicidade, teve origem do latim ‘publicum’, que significa, ‘espaço público’. Publicidade é a comunicação feita por indivíduos, empresas, organizações, através dos diversos meios (papel, audiovisual, internet...) com objetivo de:

· Mudar hábitos de consumo, 
· Recuperar uma economia, 
· Criar imagem da marca, 
· Promover consumo, 
· Vender produtos, 
· Informar o consumidor. 

Seja de caráter comercial ou institucional a Publicidade tem como características despertar a ATENÇÃO, criar INTERESSE, estimular o DESEJO, permitir a MEMORIZAÇÃO, provocar a AÇÃO ou AQUISIÇÃO.

Os avanços tecnológicos e sociais em nossa atual economia globalizada, mudou de forma impactante o comportamento e a vida das pessoas. É de se assustar que a poucos anos atrás os Smartphones nem faziam parte de nossas vidas, hoje é parte quase que indispensáveis na vida social e profissional na sociedade moderna. Esses pequenos dispositivos eletrônicos, os smartphones converge inúmeras funções para atrair atenção das pessoas e facilitar suas vidas com soluções tecnológicas baseadas em sofisticados mecanismos de coleta, analise e interpretação de dados. 

Podemos dizer que o próprio sistema de comunicação está mudando, convergindo cada vez mais para os meios online e mobile. Nesse ambiente a Publicidade precisa funcionar em dinamismo com várias plataformas e criar a convergências nos meios, seja o QR CODE do outdoor que leva até ao Facebook, que vai para youtube que cria uma chamada de ação para compra na web site. A função da Publicidade no Sistema de comunicação está evoluindo cada vez mais para interação com as marcas, criando através das experiências memoráveis uma fidelidade que vá além da razão. Engajamento que faz as próprias marcas evoluam para um conceito maior que marca: Lovemark.

A função da publicidade no sistema de comunicação é algo muito complexa, porém sua principal função é manter o próprio sistema funcionando. Assim como as pessoas mudaram no decorrer dos anos a publicidade também precisou mudar para acompanhar o mundo, as pessoas e a própria evolução do mercado. Graças as novas tecnologias de análise de grande quantidade de dados (Big Data) e novos estudos sobre o comportamento humano, a publicidade adquiriu caráter quase que exato, onde as decisões estão cada vez mais assertivas, estando na hora certa, no lugar certo e para pessoa certa. Hoje essa realidade é bastante presente no mundo online, onde algoritmos mapeiam seu histórico online, para criar ofertas personalizadas seja de produtos, serviços, lugares e experiências.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Liberdade de Expressão


Liberdade de expressão é o direito de qualquer indivíduo manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos. A liberdade de expressão privada é uma relação natural entre as partes e por isso não necessita de prevenção ou censura. A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos.

As sementes dos processos democráticos originaram na Grécia antiga na idade média. Já no Brasil podemos dizer que a democracia é relativamente nova, sendo em 1988 com uma mudança na constituição brasileira, foi possível uma melhor relação democrática, entre sociedade democrática, direitos e garantias individuais. Conferindo uma melhor liberdade da manifestação do pensamento. 

Vivemos em uma sociedade moderna e democrática, no entanto liberdades demais impõem responsabilidades. Liberdade de expressão não pode ser confundido com abuso de poder e ilegalidade, como calúnia, difamação ou injúria, pois pode originar um processo ou resposta em reação à declaração feita. Isso fica bem claro quando analisamos alguns movimentos sócias como as próprias redes sociais. Mediados por dispositivos eletrônicos pessoas ofendem, difama e agridem de variadas formas. A liberdade de expressão realmente é validade, mas deve existir um limite e coerência entre moral e ética.

domingo, 4 de outubro de 2015

Resenha: Filme Mera Coincidência

As imagens condicionam nossos comportamentos e a percepção do mundo a qual nos cerca. Isso fica muito evidente no filme Mera Coincidência (1997). Dirigido por Barry Levinson e estrelado por Robert De Niro e Dustin Hoffman. O filme é uma crítica muito grande aos sistemas de comunicação, com enfoque na televisão, na forma como ela articula as informações visando influenciar as massas.

Tudo começa com um escândalo político as vésperas da eleição, em que o atual presidente dos EUA, abusa sexualmente de uma jovem bandeirante em plena Casa Branca. Logo, a saída foi arrumar um marqueteiro capaz de administrar a crise. De forma criativa Conrad Brean (Robert De Niro), sugere que é preciso distrair a massa até o dia das eleições. Primeiro ele cria uma guerra com a Albânia, com direito a diretor de Hollywood (Dustin Hoffman), estúdio de cinema e efeitos especiais. Tudo isso para criar a ideia de realmente existia uma guerra e o presidente estava fazendo de tudo para proteger o povo americano dos terroristas albaneses. Entretanto, aparece a CIA, órgão de inteligência americano que percebendo a farsa, vincula na TV que a guerra havia acabado. Nessa parte somos confrontados novamente com a ideia de que se está na TV, é a verdade! Assim a massa novamente se convence influenciada pela mídia que a guerra havia terminado. A cúpula de marketing da presidência não se assusta, agora era preciso criar um herói de guerra, que havia sido deixado para traz durante os confrontos. Novamente eles articulam na mídia imagens que articulam emoções na massa, influenciando de novo.

Por fim depois de variadas estratégias de comunicação, utilizando publicidade, jornalismo e cinema, o atual presidente foi reeleito. Mera Coincidência, abre uma discussão, sobre como a mídia condiciona símbolos, ícones e heróis para influenciar as sociedades de massas. Portanto, não foi nada mera coincidência, foi tudo planejado e executado pelos melhores talentos em comunicação. Mera Coincidência coloca em cheque a confiabilidade das informações circuladas pela mídia. Nem tudo o que vemos é real, afinal nossa percepção é alucinação criada pelo meio exterior.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Relção entre Público e Privado




Nossa humanidade passou por muitas transformações ao longo dos milhares de anos. Parte dessa transformação inclui viver em uma sociedade. Sociedade compartilhada por pessoas. Nossas sociedades modernas são organizadas em classes sociais, em que as riquezas determinam ‘status’ e ‘poder’, em que cada indivíduo tem acesso ou não tem acesso, a certas coisas.

O termo “Publico”, significa que tudo o que vem a público pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação possível. Nesse sentido, quando um pensamento ou um sentimento é divulgado, o privado torna-se de acesso público. Contudo, esse fenômeno é garantido pela condição de que os outros têm de partilhara realidade do mundo e de nós mesmos. O mundo público é fruto das mãos humanas, portanto o lugar que cada indivíduo ocupa dentro dele, é ao mesmo tempo, o que separa e estabelece relação entre as pessoas.

O termo “privado”, tem o mesmo sentido de privação. Para Arendt (2008, p. 68), ser privado da realidade significa ser destituído de coisas essenciais à vida, isso é, ser despojado da possibilidade de ser visto e ouvido por outros. Ou seja, “privado de uma relação objetiva com eles decorrente do fato de ligar-se e separar-se deles mediante um mundo comum de coisas, e privado da possibilidade de realizar algo mais permanente que a própria vida”. Na ausência de outros, o homem privado não se dá a conhecer e, portanto, não existe a todos.

Enquanto o Público é acessível a todos o Privado é restrito a todos.
Quando vivemos em sociedade, as vezes o público se torna privado, e o privado se torna público. Parece confuso, mas fique tranquilo, vamos entender melhor.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mídia: Instrumento de Manipulação de Interesses



Quando crianças, somos forçados a aceitar a TV em nossas vidas. Aos poucos nos acostumamos com ela, depois de um tempo, ela passa a ser parte fundamental. Mediando e gerando significação a respeito do mundo. Não é de se duvidar o quanto essa mídia, tem o poder de nos influenciar, afinal foi a partir dela que aprendemos e interagir com ideias, símbolos e histórias.

As sociedades de massa, são extremamente importantes para a mídia em geral, pois a massa possui um comportamento padronizado. A mídia entendida como o complexo de meios de comunicação que envolve mensagem e recepção, cuja manipulação dos elementos simbólicos é sua característica central. Tem por objetivo padronizar o comportamento das massas. 

A população é facilmente influenciada pela mídia principalmente quando está relacionada a novelas. Nestas, heróis nacionais são criados. Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. Os padrões difundidos são copiados e seguidos.


Assistir televisão, navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Somos, todos os dias, bombardeados por diversas mídias que, em comum, têm o objetivo de nos vender alguma coisa: uma ideia, um produto, um sonho, etc. E essa tecnologia influencia o tempo todo a sociedade e em consequência, a educação, tanto informal quanto formal. Podemos afirmar que a vida e a interação humana são mediadas e controladas pelos meios de comunicação. 


Ouvimos falar com frequência que a mídia é "o Quarto Poder" em uma nação. É difícil aceitar, mas não deixa de ser verdade. A mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais. A mídia dita as regras, as tendências, os padrões de beleza, os ídolos a serem adorados e seguidos, impondo padrões de beleza.


É possível perceber que os órgãos da mídia - emissoras de TV, rádios, jornais, revistas, portais - atuantes na esfera pública são em larga medida empresas privadas que, como tal, objetivam o lucro e agem segundo a lógica e os interesses privados dos grupos que representam. 


Assim, a mídia, concebida como ator político/ideológico, é fundamentalmente como instrumento de manipulação de interesses e de intervenção na vida social, pois representa, por meio de seus órgãos, uma das instituições mais eficazes quanto à difusão de ideias em relação a grupos estrategicamente reprodutores de opinião, caracterizando-se como pólos de poder.


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Chatô, O homem que Mudou o Brasil


Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira Mello, mais conhecido pelo apelido Chatô, foi um brasileiro nascido em 1892 em Umbuzeiro na Paraíba e veio a falecer no dia 4 de abril de 1968 aos 75 anos.

As influências de Chatô nas décadas de 1940 e 1960, era de grande importância, pois ele era um expert em comunicação, destacando-se como jornalista, advogado, escritor e político. Foi dono do Diário Associados, que já foi eleita a maior aglomerado da imprensa no Brasil, e o responsável pela chegada da televisão no Brasil, inaugurando a primeiro emissora de televisão no país, a extinta TV Tupi.

Polêmico e odiado Chateaubriand foi acusado várias vezes de supostamente chantagear empresas e por insultar empresários com mentiras, se associou no mundo político mantendo relações de interesse com Gertulho Vargas que com uma ajuda de Chatô, foi eleito Presidente do Brasil. Todo seu império teria sido construído com interesses no mundo político. Chatô dirigiu a maior cadeia de imprensa do Brasil, entre elas jornais, emissoras de rádio e estação de televisão seu império da comunicação foi o maior da América Latina.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Um Mundo Construído Por Consumo









Vivemos em um mundo incerto, complexo e ambíguo. 

Nosso mundo é composto por vários sistemas: político, social, econômico... etc. Cada sistema desses interferem em nossas vidas dessa ou mesmo daquela maneira. Participando de forma ativa na construção da nossa identidade e percepção do mundo em qual compartilhamos.

O pilar do capitalismo moderno, assume que o consumo de bens e serviços é necessário para a construção de um mundo melhor. Baseado na premissa que consumismo é a única forma de manter um mundo organizado e funcionando em perfeita harmonia. 

O capitalismo até funciona bem, entretanto a manutenção desse sistema exige combinações de múltiplos mecanismos de persuasão, são mecanismos para criar consumo. 

Os seres humanos são seres emocionais por natureza. Sabendo-se disso o capitalismo moderno articulam diferentes estratégias de comunicação para atrair atenção do consumidor, para que ele tenha uma compreensão da empresa e produto, construindo uma forte convicção de que ele tem uma necessidade e essa empresa pode resolver essa necessidade, levando a ação de compra.

Os sistemas articulam assim: atenção, compreensão, convicção e ação de compra. Girando um processo sem fim de consumo.