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domingo, 10 de abril de 2016

Marshall McLuhan: 'O Meio é a Mensagem' e 'Aldeia Global'




O lema “O meio é a mensagem” resume uma de suas mais celebres intuições. Marshell McLuhan se dedicou aos efeitos avassaladores da mídia no meio social. Foi pioneiro dos estudos culturais e no estudo filosófico das transformações sociais, provocadas pela revolução tecnológica. Vivemos hoje em uma “sociedade planetária”, eletronicamente conectada, compondo uma “aldeia global”. McLuhan Foi um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense. Conhecido por vislumbrar a Internet quase trinta anos antes de ser inventada.

Herbert Marshall McLuhan nasceu em Edmonton Canadá em 21 de julho de 1911. Ainda criança se mudou para Manitoba centro-oeste do Canadá. Se formou em Mestre das Artes em Língua Inglesa na Universidade de Manitoba. 

Filho de um corretor de seguros e de uma atriz. McLuhan teria herdado de sua mãe, sua excepcional capacidade de memorização, assim como uma aptidão invejável ao improviso verbal e pela poesia.

Na década de 30, entrou para um Doutorado na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Aonde teve contato com a filosofia retórica. Logo ele aprendeu sobre os instrumentos retóricos: Imagens sugestiva, Metáfora, Alternância de ritmo, Expressão irônica. Marshall McLuhan aprendeu que não é o conteúdo de um poema o que, esteticamente, importa; mas sim o impacto da sucessão de metáforas, é que produz o efeito psíquico, na mente do leitor. Metáforas intrigam, instigam, implicam, magnetizam, aturdem. Fascinam, sempre.

Na década de 40, em Toronto, Marshall McLuhan teve contato com Harold Innis, economista político. H. Innis afirmava que, desde os primeiros tempos da escrita manual, as tecnologias da comunicação vinham influenciando a formação das sociedades humanas. Existe meios de comunicação para os quais o tempo serve de base, como a escrita hieroglífica egípcia gravada na pedra.
Assim como há meios de comunicação – mais portáteis e transitórios – para os quais a referência é o espaço, como o papiro, cujos manuseio e facilidade de transporte foram valiosos para a consolidação do Império Romano. A escrita é instrumento, acontecimento, memória e lei.

Para Marshall McLuhan Mídia não era apenas meios de comunicação como jornal, o rádio e a Televisão. Para ele todos os artefatos humanos que realizam a função de comunicação, como a estrada, o dinheiro, o relógio, a roupa, a calculadora entre tantos outros, são tecnologias e aplicações de conhecimentos científicos, portanto são conquista humanas e sociais.  o ‘Meio é a Mensagem’, pois o meio de comunicação, determina sua mensagem.

Marshall foi longe, e observou que que expansões tecnológicas criam novas percepções, criando novas formas de cognição. 
Cada tecnologia possui um modo de ver, sentir e fazer coisas. O jornal se comunica através de imagens e textos, o rádio através do som, e a televisão do audiovisual. Cada uma dessas tecnologias se comunica de forma distinta, causando mudanças em nossa percepção e utilizando nossos sentidos (visual, tático e sonoro) para captar informação. São precisamente estas modificações (do contexto sociocultural) que compõem a men­sagem de um meio de comunicação. Ele estudou a fundo o modo pelo qual a mídia afeta a percepção, as sensações, os processos cognitivos e os valo­res humanos. Os meios de comunicação mudam não somente o nosso pensamento, senão também as bases em que ele se estrutura.
Marshall McLuhan entendeu que uma mesma experiência pode ser “telegraficamente” compartilhada por distintas culturas, independentemente de fronteiras geográficas, graças aos mecanismos de comunicação de seus signos e símbolos. 
Esse compartilhamento e conexão de lugares isolados através dos meios de comunicação, ele atribui como ‘Aldeia Global’. Novas tecnologias eletrônicas tendem a encurtar distâncias. O progresso tecnológico tende a reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia: um mundo em que todos estariam, de certa forma, conectados.

Hoje, vivemos em um mundo conectado por redes sociais e dispositivos eletrônicos, compondo uma aldeia global, tribalizada pelas mídias e pelo consumo de marcas. Buscando identificação e experiências que transcendam status sociais e satisfação pessoal. Marshall McLuhan não só antecipou o futuro, mas também ele dá uma pista do que nos reserva no futuro.





Referências:
  • https://aboutmarshallmcluhan.wordpress.com/2011/04/18/tribalizacao/
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia_Global
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/O_meio_%C3%A9_a_mensagem
  • http://www.ufjf.br/facom/files/2013/03/R10-01-AluizioTrinta.pdf





domingo, 20 de março de 2016

Análise Propaganda Magazine Luiza



A propaganda Multicanalidade do Magazine Luiza, tem por finalidade apresentar a vendedora virtual Lu. Logo no começo do vídeo a personagem já se apresenta “Oi, eu sou a Lu, do Magazine Luiza’’. Ela ressalta que terá papel de protagonismo em todos os lugares onde a marca estará presente: site, mobile, rede social, televendas, chat e nas lojas físicas.

O discurso da marca é que a personagem vai ajudar experimentar novas tecnologias e manter o consumidor sempre informado. Estará aonde e quando o cliente desejar. Estará no site explicando os produtos, no celular mandando ofertas exclusivas e tirando dúvidas nas redes sociais. Isso demonstra forte apelo da marca no marketing multicanal.

A marca demonstra uma preocupação, dizendo que o mundo está cada vez mais digital e quer levar esse mundo até os consumidores. Vendendo a ideia de que para entrar no mundo digital é preciso ser acompanhado pela Lu. Organizando o sentido de que a personagem Lu, estará em todos os lugares que o consumidor precisa e ajudando a fazer a melhor compra.

sexta-feira, 11 de março de 2016

O que é um discurso?









O discurso seja ele falado ou escrito tem por objetivo transmitir uma mensagem. O discurso é um conjunto de ideias, pensamentos e visões de mundo, usado para comunicar e persuadir.

Desde a pré-história a comunicação vem mediando a interação dos seres humanos. Foi a partir da necessidade de se comunicar que passamos a desenvolver a linguagem e aos poucos aprendemos a toma-la conforme nossa necessidade.

A linguagem humana carrega ideias e significados, possui uma forma característica em cada cultura, cada língua é única, portanto a forma de transmitir ideias é diferente em cada contexto e sociedade. 

O discurso é uma linguagem, ele carrega uma estrutura e um conceito, e o contexto e a sociedade modificam seu entendimento. Discurso=Linguagem.

Numa sociedade a construção de um discurso é uma produção simbólica, uma vez que produz um signo linguístico, que é a união de uma imagem acústica (forma) e seu sentido/significado (representação mental de um objeto). Signo= significante + significado.

No trabalho, por exemplo, às vezes é preciso criar argumentos e ideias para convencer nosso colega a nos ajudar, isso é uma forma de discurso, é o arsenal de ideias, formas e conceitos para comunicar uma mensagem e persuadir. Discurso = Poder.

Na publicidade e na propaganda o discurso é uma ideia pronta, sem reflexão, ele age sobre quatro núcleos perceptivos: desejo, carinho, atenção e felicidade. O discurso publicitário é um discurso mitológico, onde a fantasia é usada para descrever a realidade. Porque no fundo é o que as pessoas querem, algo que as tire da realidade por um tempo.

“O mundo se torna a percepção de uma imagem, a produção de um discurso”. Carlos André Donzelli

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Função da Publicidade no Sistema de Comunicação

A palavra Publicidade, teve origem do latim ‘publicum’, que significa, ‘espaço público’. Publicidade é a comunicação feita por indivíduos, empresas, organizações, através dos diversos meios (papel, audiovisual, internet...) com objetivo de:

· Mudar hábitos de consumo, 
· Recuperar uma economia, 
· Criar imagem da marca, 
· Promover consumo, 
· Vender produtos, 
· Informar o consumidor. 

Seja de caráter comercial ou institucional a Publicidade tem como características despertar a ATENÇÃO, criar INTERESSE, estimular o DESEJO, permitir a MEMORIZAÇÃO, provocar a AÇÃO ou AQUISIÇÃO.

Os avanços tecnológicos e sociais em nossa atual economia globalizada, mudou de forma impactante o comportamento e a vida das pessoas. É de se assustar que a poucos anos atrás os Smartphones nem faziam parte de nossas vidas, hoje é parte quase que indispensáveis na vida social e profissional na sociedade moderna. Esses pequenos dispositivos eletrônicos, os smartphones converge inúmeras funções para atrair atenção das pessoas e facilitar suas vidas com soluções tecnológicas baseadas em sofisticados mecanismos de coleta, analise e interpretação de dados. 

Podemos dizer que o próprio sistema de comunicação está mudando, convergindo cada vez mais para os meios online e mobile. Nesse ambiente a Publicidade precisa funcionar em dinamismo com várias plataformas e criar a convergências nos meios, seja o QR CODE do outdoor que leva até ao Facebook, que vai para youtube que cria uma chamada de ação para compra na web site. A função da Publicidade no Sistema de comunicação está evoluindo cada vez mais para interação com as marcas, criando através das experiências memoráveis uma fidelidade que vá além da razão. Engajamento que faz as próprias marcas evoluam para um conceito maior que marca: Lovemark.

A função da publicidade no sistema de comunicação é algo muito complexa, porém sua principal função é manter o próprio sistema funcionando. Assim como as pessoas mudaram no decorrer dos anos a publicidade também precisou mudar para acompanhar o mundo, as pessoas e a própria evolução do mercado. Graças as novas tecnologias de análise de grande quantidade de dados (Big Data) e novos estudos sobre o comportamento humano, a publicidade adquiriu caráter quase que exato, onde as decisões estão cada vez mais assertivas, estando na hora certa, no lugar certo e para pessoa certa. Hoje essa realidade é bastante presente no mundo online, onde algoritmos mapeiam seu histórico online, para criar ofertas personalizadas seja de produtos, serviços, lugares e experiências.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mídia: Instrumento de Manipulação de Interesses



Quando crianças, somos forçados a aceitar a TV em nossas vidas. Aos poucos nos acostumamos com ela, depois de um tempo, ela passa a ser parte fundamental. Mediando e gerando significação a respeito do mundo. Não é de se duvidar o quanto essa mídia, tem o poder de nos influenciar, afinal foi a partir dela que aprendemos e interagir com ideias, símbolos e histórias.

As sociedades de massa, são extremamente importantes para a mídia em geral, pois a massa possui um comportamento padronizado. A mídia entendida como o complexo de meios de comunicação que envolve mensagem e recepção, cuja manipulação dos elementos simbólicos é sua característica central. Tem por objetivo padronizar o comportamento das massas. 

A população é facilmente influenciada pela mídia principalmente quando está relacionada a novelas. Nestas, heróis nacionais são criados. Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. Os padrões difundidos são copiados e seguidos.


Assistir televisão, navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Somos, todos os dias, bombardeados por diversas mídias que, em comum, têm o objetivo de nos vender alguma coisa: uma ideia, um produto, um sonho, etc. E essa tecnologia influencia o tempo todo a sociedade e em consequência, a educação, tanto informal quanto formal. Podemos afirmar que a vida e a interação humana são mediadas e controladas pelos meios de comunicação. 


Ouvimos falar com frequência que a mídia é "o Quarto Poder" em uma nação. É difícil aceitar, mas não deixa de ser verdade. A mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais. A mídia dita as regras, as tendências, os padrões de beleza, os ídolos a serem adorados e seguidos, impondo padrões de beleza.


É possível perceber que os órgãos da mídia - emissoras de TV, rádios, jornais, revistas, portais - atuantes na esfera pública são em larga medida empresas privadas que, como tal, objetivam o lucro e agem segundo a lógica e os interesses privados dos grupos que representam. 


Assim, a mídia, concebida como ator político/ideológico, é fundamentalmente como instrumento de manipulação de interesses e de intervenção na vida social, pois representa, por meio de seus órgãos, uma das instituições mais eficazes quanto à difusão de ideias em relação a grupos estrategicamente reprodutores de opinião, caracterizando-se como pólos de poder.